quarta-feira, 12 de junho de 2013

Plástico poderá ser substituído por… fungos?

Por em 10.06.2013 as 15:00
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Mofos e cogumelos normalmente não são vistos com bons olhos, mas, se depender da empresa Ecovative, algum dia serão usados em larga escala em construções e embalagens.
Tudo começou quando os jovens estudantes Eben Bayer e Gavin McIntyre fizeram experimentos com fungos para um trabalho escolar. Anos mais tarde, fundaram a Ecovative, sediada em Nova York (EUA). A empresa cultiva micélio, aquele conjunto de filamentos que fungos multicelulares usam para absorver nutrientes e que adere a outros materiais.
O processo dura de cinco a sete dias e é interrompido (por meio de calor) antes que o fungo comece a soltar esporos – que vêm do “corpo” do fungo.
Maleável, o material pode preencher moldes de diversos formatos e, além disso, cresce em pouco tempo, o que aumenta o leque de possibilidades de uso. “Nós vemos um futuro em que os materiais serão encontrados no para-choque do seu carro, nas paredes da sua casa e no interior de sua mesa”, conta Sam Harrington, funcionário da Ecovative.
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Contudo, empresas como a Ecovative ainda precisam lidar com uma percepção pública negativa a respeito de produtos feitos com fungos, e também com um certo receio por parte de empresas de logística – o que, de acordo com Harrington, deve ser uma questão de tempo.
“Nós testamos os materiais em câmaras sob condições extremas, bem como em anos de remessas e envios, e não encontramos problema algum”, garante. Além disso, nesse ano, eles fizeram uma parceria com a Sealed Air Corporation (a empresa que começou a produzir plástico-bolha), para aumentar a produção de embalagens de micélio.[Gizmodo]
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Guilherme de Souza é jornalista empenhado e ilustrador em treinamento. Curte ciência, cultura japonesa, literatura, seriados, jogos de videogame e outras nerdices. Tem alergia a música sertaneja e acha uma pena que a Disco Music tenha caído no esquecimento.

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