sexta-feira, 31 de maio de 2013

Acessos de raiva aumentam risco de ataque cardíaco
Acessos de raiva aumentam risco de ataque cardíaco
Saber lidar com a própria raiva pode ser uma excelente receita para diminuir o risco de sofrer um ataque cardíaco e outros eventos vasculares.
É o que sugerem os resultados de uma pesquisa recente, publicada online na revista científica American Journal of Cardiology, comprovando uma forte associação entre acessos de raiva e o desencadeamento de ataque cardíaco.
O estudo entrevistou 3886 pacientes em um período médio de quatro dias após sofrerem um ataque cardíaco. Foi avaliado se o paciente sentiu raiva num período de até duas horas antes de sentir a primeira manifestação do ataque. Os acessos de raiva foram medidos por uma escala previamente validada e que apresentava 7 níveis de raiva que ia da irritação até a perda de controle (atirar objetos ou ameaçar pessoas).
Trinta e oito por cento dos pacientes referiram ter tido um acesso de raiva no último ano e 110 deles tiveram o acesso dentro do período de duas horas antes do início do ataque. Os pesquisadores mostraram também que o aumento da intensidade da raiva aumentou o risco de um ataque cardíaco nas próximas duas horas. O risco de ataque foi 1,7 vezes maior após uma raiva moderada (alteração de voz), foi 2,3 vezes maior após sentir uma sensação de grande tensão com manifestações corporais como cerrar os punhos ou os dentes e 4,5 vezes maior após um acesso de fúria com perda de controle. Além de indicar que a raiva aumenta o risco de um ataque cardíaco, esses resultados mostram que quanto maior é a raiva, maior é o risco.
A pesquisa identificou também que os principais desencadeadores da raiva são os conflitos familiares e de trabalho e situações de trânsito.
É provável que estes dados se relacionem com os resultados de estudos mostrando que práticas associadas a autocontrole e autoconhecimento como yoga e meditação combatem o estresse, reduzindo as chances de desenvolver algumas doenças, incluindo pressão alta.
Então, quando você começar a sentir a raiva brotar, não deixe ser levado por esta emoção e corte esta erva daninha pela raiz. Tente ficar calmo, respire fundo, lembre-se disso que você acabou de ler e.deixe ir adiante aquele motorista que lhe cortou a frente, feche mentalmente os ouvidos para aquela bronca desmedida do seu chefe e entenda que aquela resposta grosseira que sua filha lhe deu é só por que ela é adolescente. Com certeza você estará fazendo um bem a si mesmo e prolongando sua vida com qualidade.
Fontes

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Usar roupa apertada aumenta o risco de infecções nas regiões íntimas

Genitais precisam respirar e, para isso, a região tem que estar arejada.
Dormir sem calcinha também pode ajudar a prevenir infecções.


A vagina é uma região muito limpa, mas diversos fatores podem causar desequilíbrio nessa região, como mostraram o ginecologista José Bento e o infectologista Caio Rosenthal no Bem Estar desta segunda-feira (27).
O excesso de higiene e o uso de roupas muito apertadas podem favorecer o surgimento de infecções nos genitais.
Dormir sem calcinha ajuda a prevenir esses problemas porque deixa a região íntima arejada. Para evitar que a temperatura nessa região aumente, é preciso evitar também roupas apertadas, quentes e com tecidos sintéticos, que dificultam a transpiração e favorecem a proliferação inadequada de microorganismos, especialmente do fungo Candida.
Arte cuidados íntimos Bem Estar (Foto: Arte/G1)
Além da infecção causada por esse fungo, há outras duas que são as mais comuns, causadas por diferentes bactérias, como a Gardnerella e pelo protozoário Trichonomas, como mostrou o infectologista Caio Rosenthal.
Todas essas infecções causam corrimento na mulher, mas a cor da secreção pode dar uma dica de qual é a infecção.
O fungo Candida, por exemplo, tem o corrimento esbranquiçado e pode causar coceira. Já o Trichomonas causa corrimento amarelado, com ardor e vermelhidão na mucosa vaginal, e a Gardnerella dá corrimento acinzentado, com um odor desagradável.
No caso do fungo Candida, ele é responsável por 20 a 25% dos corrimentos genitais infecciosos e pode ser encontrado em diversas partes do corpo. Em situações de estresse, doença, excesso de calor e umidade, esse fungo pode se proliferar além do normal, o que provoca coceira, desconforto e o corrimento.
É importante alertar que mesmo mulheres virgens também podem ter essa infecção, o que não é o caso da infecção por Trichonomas ou Gardnerella, que são doenças sexualmente transmissíveis.
Um dos sintomas dessas infecções são também os gânglios, que aparecem principalmente na virilha, na axila e no pescoço.
Eles têm o tamanho de um grão de feijão e incham quando há uma infecção. Esse inchaço é um alerta de que algo está atacando o organismo, segundo o infectologista Caio Rosenthal.
Higiene
Cuidar das regiões íntimas é importante, mas o excesso pode ser um problema.
Lavar com água e sabão muitas vezes ao dia pode causar um desequilíbrio na quantidade de microorganismos e favorecer a invasão de outros mais oportunistas. A recomendação é que essa região seja higienizada apenas uma vez ao dia.
Para as mulheres, o uso do absorvente também deve ser administrado da maneira adequada. A eficiência e a segurança desses produtos depende do período em que ele é utilizado - os médicos recomendam trocá-lo em, no máximo, até 4 horas.
Há dois tipos, os externos e os internos, que podem ser escolhidos de acordo com a situação.
A cobertura de algodão dos absorventes externos é mais suave para a pele, mas os internos permitem que a mulher faça movimentos mais amplos.
Algumas mulheres reclamam de dor ao usar o absorvente interno, mas isso é sinal de má colocação.
Ele é colocado em uma região sem nervos, o colo do útero, e por isso não causa dor. Além disso, como ele absorve o fluxo antes de sair do corpo, evita também odores e manchas.



Médicos dão dicas para evitar vírus da hepatite B, hepatite C, HIV e HPV

Doenças não têm cura e, por isso, a prevenção é extremamente importante.
Camisinha e vacinação são duas medidas fundamentais para se proteger.


Os vírus da hepatite B e C, do HIV e do HPV são uma grande ameaça - estima-se que 1 a cada 10 pessoas no mundo esteja contaminada com pelo menos um deles.
Como explicaram os infectologistas Caio Rosenthal e Rosana Richtmann no Bem Estar desta segunda-feira (4), um dos meios de prevenção é o uso da camisinha na relação sexual – no caso do HPV, há 70% de proteção.
Os médicos alertaram que todas essas doenças não têm cura e por isso a prevenção é muito importante. Além do uso da camisinha, há também a vacinação - no caso do HPV, a vacina ainda não está disponível na rede pública; mas no caso da hepatite B, ela pode ser encontrada em qualquer posto de saúde.
Porém, para se vacinar contra a hepatite B, o paciente precisa ter até 29 anos, 11 meses e 29 dias e pertencer ao grupo de risco (gestantes, profissionais da saúde, bombeiros, policiais, manicures, índios, doadores de sangue, homossexuais, usuários de drogas, portadores de DSTs).
Vale lembrar, no entanto, que a imunização só é efetiva após as três doses da vacina.
Hepatite (Foto: Arte/G1)

Além disso, no caso das mulheres, é importante também evitar compartilhar objetos no salão de beleza para evitar a contaminação pelo vírus da hepatite C, que pode causar câncer ou até mesmo levar ao transplante de fígado.
O ideal é que cada uma leve seu próprio kit de manicure ou escolha um estabelecimento confiável – agulhas e seringas também não devem ser divididas.
Mesmo com todos esses cuidados preventivos, os médicos alertaram que é sempre bom realizar exames para saber com antecedência se há algum desses problemas porque o tratamento precoce pode garantir a qualidade de vida do paciente.
Segundo a infectologista Rosana Richtmann, no caso do HPV, o paciente pode não ter nenhum sintoma e, por isso, é recomendável que as mulheres façam o exame de papanicolau regularmente.
Além disso, é bom também realizar exames de sangue com frequência para diagnosticar o quanto antes qualquer outra dessas doenças.
Os médicos alertaram também que pessoas que já tiveram HPV podem voltar a ter e, nesses casos, a importância dos exames é ainda maior. A recomendação é que o papanicolau seja feito uma vez ao ano a partir do início da vida sexual – após dois resultados negativos, a mulher pode aumentar esse intervalo e se examinar a cada três anos.
HPV (Foto: Arte/G1)
Se o resultado dos exames der positivo para hepatite B, C e HIV, é importante sempre realizar um novo teste para confirmar o diagnóstico. Se confirmado, os tratamentos também estão disponíveis no Sistema Único de Saúde.
No caso da hepatite C crônica, muitas vezes o tratamento com remédio não é necessário, principalmente se o fígado estiver preservado. Porém, os pacientes não podem beber, tomar remédios sem orientação médica e, no caso das mulheres, fazer escova progressiva com formol nos cabelos. Em casos mais graves, às vezes é necessário que o paciente tome uma injeção a cada semana.
Em relação ao HIV, dependendo do estágio da infecção e das características do paciente, ele pode ter que tomar até 14 comprimidos por dia ou 420 por mês. Porém, os médicos alertaram que é possível viver bem com a doença, basta ter disciplina com o tratamento. De qualquer maneira, a dica é sempre usar a camisinha como medida de proteção.
O infectologista Caio Rosenthal comentou também a notícia deste domingo (3), de que pesquisadores dos Estados Unidos apresentaram o que, segundo eles, é o primeiro caso documentado de “cura funcional” de uma criança infectada pelo HIV. Segundo o médico, a criança filha de uma mãe portadora do HIV geralmente é tratada apenas com um medicamento, mas nesse caso, o bebê foi tratado com três remédios.
De acordo com o médico, essa foi uma boa notícia para a medicina, porém é bom saber que a "cura funcional" significa que o vírus se mantém indetectável pelos testes clínicos padrões, mas que ainda não é possível saber se a doença se manifestará. O alerta, no entanto, vai para a importância da mãe com HIV realizar um bom pré-natal para proteger o filho.
arte aids (Foto: arte / G1)
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09/04/2013 10h22 - Atualizado em 09/04/2013 12h01

Insônia é mais comum nas mulheres e pode aumentar o risco de doenças

Acredita-se que a mulher tenha predisposição genética a esse distúrbio.
Privação do sono eleva chance de hipertensão, diabetes e obesidade.

 
Dormir é o momento que o corpo e a mente têm para descansar. Porém, algumas pessoas têm insônia e esse momento acaba se tornando um transtorno – a dificuldade em iniciar ou manter o sono pode deixá-las ainda mais cansadas e sonolentas.
No caso das mulheres, isso é ainda mais comum por causa das alterações hormonais ao longo do dia a dia, seja na TPM, na gestação, na menopausa ou até mesmo na fase pós-parto, como explicou o ginecologista José Bento no Bem Estar desta terça-feira (9).
Além disso, acredita-se que a mulher tenha também uma predisposição genética a esse distúrbio. De acordo com o médico, além das preocupações das mulheres com o trabalho, filhos e com a casa, outros problemas como estresse, ansiedade e até mesmo dores causadas pela enxaqueca ou pela fibromialgia também podem dificultar o relaxamento do cérebro e causar a insônia. Em longo prazo, essa privação do sono pode aumentar o risco de doenças, como hipertensão, diabetes, depressão e até mesmo obesidade, como explicou a neurologista Andrea Bacelar.
Bem Estar - Infográfico fala sobre insônia nas mulheres (Foto: Arte/G1)
Para contornar o problema, a neurologista Andrea Bacelar deu algumas dicas, como mostra o infográfico acima. No caso da atividade física, no entanto, vale ressaltar que ela deve ser feita, mas não antes da hora de ir para a cama - nesse momento, é importante também evitar bebidas com cola, mate e cafeína, remédios tranquilizantes e alimentos muito pesados. Além disso, é importante também não ficar na cama esperando o sono chegar - segundo a médica, ler um livro ou assistir à televisão pode ajudar a dar vontade de dormir.
Como explicaram os médicos, a mulher que tem insônia costuma manter o cérebro em estado de alerta em momentos em que essa freqüência deveria ser menor – por isso, elas acabam despertando por causa de pequenos ruídos, como uma pessoa entrando no quarto, batendo na porta, ou até mesmo um simples latido de um cachorro ou a buzina de um carro. Por causa desses sons, ela pode ter um sono não reparador e acordar cansada - porém, como alertou a neurologista Andrea Bacelar, é importante se levantar mesmo assim para que o sono da próxima noite seja melhor já que estará "acumulado".
Além das desagradáveis olheiras, em curto prazo, os impactos desse distúrbio podem fazer a pessoa começar também a esquecer fatos recentes, ter comprometimento em sua criatividade, reduzir sua capacidade de planejar e executar, ficar desatenta, ter lentidão no raciocínio e também dificuldade de concentração.
Se a insônia se tornar crônica, pode desencadear envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e também perda crônica da memória.
No vídeo ao lado, a apresentadora Mariana Ferrão tira as dúvidas dos internautas com o ginecologista José Bento e a neurologista Andrea Bacelar. 
No entanto, o problema é maior ainda se estiver associado a outra doença, como a depressão. Como explicou a neurologista Andrea Bacelar, os efeitos da insônia combinados com a depressão podem comprometer a saúde das mulheres, que ficam cada vez mais cansadas. Além do cansaço, a junção desses dois problemas pode também causar alterações de humor, falta de disposição, pressão alta, aumento de peso e até mesmo diabetes.
Pernas inquietas
Depois de um dia de trabalho e cheio de atividades, todo mundo quer chegar em casa e descansar. Porém, algumas pessoas começam a ter contrações musculares involuntárias nas pernas - uma síndrome que afeta até 11% da população. A repórter Daiana Garbin mostrou a história da Vanda que, por causa da doença, só consegue dormir se tomar remédios (veja no vídeo).
Segundo a neurologista Dalva Poyares, o tratamento é importante para controlar os sintomas e a evolução do problema. Porém, é importante prestar atenção a condições clímáticas.
30/05/2013 10h23 - Atualizado em 30/05/2013 11h47

Pílula não prejudica fertilidade e pode ainda prevenir problemas de saúde

Remédio tomado por muitos anos não atrapalha que a mulher engravide.
Uso da pílula pode evitar endometriose, câncer de ovário e câncer de útero.


Quando a pílula anticoncepcional foi lançada nos anos 60, mudou o mundo. Ainda hoje, ela muda a vida da mulher, que consegue planejar a chegada de um filho e evitar uma gravidez indesejada.
Se usadas corretamente, todas as pílulas têm a mesma eficácia e a taxa de falha é menor do que 1% - porém, em caso de esquecimento, atraso da medicação e uso de outros remédios que podem interferir na ação dos anticoncepcionais, essa taxa pode aumentar, como explicou o ginecologista Paulo Margarido No Bem Estar desta quinta-feira (30).
Em relação à fertilidade, muitas pessoas acreditam que o uso contínuo do remédio prejudica a gravidez no futuro.
Porém, como explicou o ginecologista José Bento, isso acontece porque, geralmente, a mulher começa a tomar pílula aos 18 anos, quando a fertilidade está no auge, e para com 35 anos, quando os óvulos já estão mais velhos. Por isso, a dificuldade para engravidar não é culpa do anticoncepcional, mas sim da idade.
Além disso, não há nenhum estudo que comprove que o organismo precise de uma pausa do uso da pílula – utilizá-la continuamente pode, além de evitar uma gravidez indesejada, prevenir cistos e câncer no ovário, endometriose, pólipos e câncer no endométrio, miomas no útero, cólicas, dor de cabeça, TPM e até espinhas. No entanto, ela não protege a mulher de doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, é recomendado sempre o uso associado da camisinha na relação sexual.
Bem Estar - Infográfico sobre pílula anticoncepcional (Foto: Arte/G1)
É importante saber ainda que existem dezenas de pílulas diferentes e, por isso, é importante tomá-la sempre com orientação de um ginecologista, que vai prescrever a melhor dosagem, o melhor hormônio e ainda avaliar se há contraindicações no caso de cada paciente.
As mais usadas são as combinadas de estrogênio e progesterona porque são as que menos dão efeitos colaterais e as que melhor controlam o ciclo menstrual, como mostrou a reportagem da Marina Araújo (veja no vídeo acima).
No entanto, existem restrições. Segundo o ginecologista João Paulo Mancusi, uma paciente que está amamentando, por exemplo, não pode usar a pílula combinada porque o estrogênio pode passar através do leite, ou seja, ela deve usar apenas a pílula com progesterona. O mesmo vale para mulheres mais velhas, ou com fatores de risco, como obesidade, tabagismo, sedentarismo e também diabetes.
Há também o risco de efeitos colaterais, assim como com qualquer medicamento. Os mais comuns são queda de cabelo, acne, náuseas, celulite, aumento das mamas e quadril, inchaço e retenção de líquido, perda de libido e o mais preocupante, que é a trombose. Nessa última situação, o médico deve investigar se a paciente tem parentes de primeiro grau na família que tiveram a doença e, se for o caso, evitar a pílula com estrogênio.
No caso da perda de libido, o ginecologista José Bento explicou que não é toda mulher que tem isso, já que a libido é multifatorial, ou seja, o componente emocional influencia bastante. No caso da retenção de líquido, algumas pacientes acham que ganharam peso por causa do anticoncepcional, mas é a impressão causada pelo inchaço.
De qualquer maneira, ela pode, sim, engordar também por causa das mudanças no apetite e vontade de comer doce, por exemplo.
Em alguns casos, as mulheres geralmente sentem mais desconfortos quando trocam de remédio. A repórter Michelle Barros ouviu depoimentos de várias mulheres na faixa dos 40 anos de idade que sentiram enjoo, tontura e também dor de cabeça ao mudarem de pílula – por isso, muitas delas abandonaram esse método e colocaram o DIU

Como acabar com os latidos do seu cachorro

Por em 9.03.2010 as 20:15
cortar cordas vocais cachorro
Seu animalzinho late quando você chega em casa, quando você sai de casa, quando o jogo de futebol está passando e quando alguém respira no apartamento ao lado. Ele está incomodando todo mundo e você quer acabar com o latido do cachorro? Então mande um veterinário cortar as cordas vocais do bicho. E, quando perguntarem porque seu cachorro é “rouco”, você pode dizer que ele está com dor de garganta, para não pegar mal.
Parece absurdo, mas essa é a história de Nestlé, um terrier que teve suas cordas vocais cortadas por ser muito barulhento.
Não há uma estimativa certa de quantos cachorros passam por essa operação, mas não são casos raros. Pessoas que moram em apartamentos muitas vezes precisam mandar seu cachorrinho para a cirurgia. Traficantes de drogas também fazem a operação em seus cães de guarda, para que eles ataquem de surpresa.
A operação não deixa o cachorro completamente mudo, mas tudo o que ele vai conseguir fazer é latir bem baixinho, com grunhidos roucos. Obviamente, há várias pessoas que são contra o procedimento, dizem que é desumano tirar o meio de comunicação de um bichinho só para a conveniência de seu dono. A maioria dos veterinários não realiza a operação, por não achar ético. E os poucos profissionais que fazer a cirurgia não saem por aí fazendo propaganda disso.
A cirurgia é simples, na verdade. O cachorro é anestesiado, e o veterinário corta as cordas vocais através da boca ou da laringe. Normalmente, o cão se recupera rapidamente. No entanto veterinários dizem que já tiveram que operar novamente bichinhos que tinham passado pelo procedimento. Como a cicatrização da garganta pode comprometer a respiração do mascote, muitas vezes ele precisa ser submetido novamente à mesa de cirurgia. [NY Times]

Qual a velocidade máxima que o homem pode correr?

Por em 29.05.2013 as 12:23
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Em busca de tempos cada vez menores para a corrida de 100 metros, os atletas têm se esforçado ao máximo. O jamaicano Usain Bolt detém o recorde desta modalidade com o impressionante tempo de 9,58 segundos. Mas será este o menor tempo possível para um ser humano normal correr?
Para responder esta pergunta, o biólogo Mark Denny, da Universidade de Stanford (EUA), resolveu fazer uma abordagem estatística ao problema. A ideia por trás do trabalho de Denny, publicado em 2008 no Journal of Experimental Biology, era de que, à medida que os atletas chegassem próximos do “limite natural” de velocidade do ser humano, as diferenças de tempo entre um recorde e o próximo ficariam cada vez menores, e um gráfico mostrando a evolução do tempo total se aproximaria de um platô.
Usando resultados de corridas de 100 metros desde os anos 1900, Denny utilizou um programa de computador para tentar encontrar uma curva que melhor descrevesse estes resultados, e chegou a um modelo que prediz que o tempo humanamente possível deve ficar em torno dos 9,48 segundos, embora os tempos humanos não tenham ainda chegado a um platô (não tenham se estabilizado).
Como comparação, Denny também desenhou gráficos dos melhores tempos de puro-sangues corredores e galgos de corrida, e descobriu que para estas raças também há um limite de velocidade, com pouca melhora desde os anos 1950 para os cavalos do Kentucky Derby, e desde os anos 1970 para os galgos.
“Olhando as outras espécies, as que estamos tentando criar para correr cada vez mais rápido, isto não está funcionando”, diz Denny. “Não há razão para pensar que os seres humanos sejam diferentes de outras espécies, que de alguma forma estas coisas não tenham limites”.
Uma outra abordagem foi feita pelo especialista em movimentação humana, Peter Weyand, professor de biomecânica na Universidade Metodista Meridional (Texas, EUA). Segundo Weyand, o fator principal que determina a velocidade é a força aplicada pelo pé do atleta quando atinge o chão.
Quando correm a velocidade constante, os atletas se movem como se estivessem em pula-pulas. 90% da força é usada para impulsionar o atleta para cima, e 5% para movimentar para frente. “O que eles fazem é pular bastante”, diz ele. O corpo então se ajusta naturalmente à velocidade, alterando a força com que atingimos o chão com os pés. Quanto mais forte, mais rápido.
E qual a força máxima que um humano pode aplicar ao chão enquanto corre? Weyand publicou um estudo em 2010, no Journal on Applied Physiology, sobre um trabalho em que colocou corredores em esteiras a diferentes velocidades, correndo para frente, para trás e saltando.
Neste trabalho, ele descobriu que quando pulamos, atingimos o chão com 30% mais força do que quando corremos. Baseado nesta informação, o grupo concluiu que seres humanos podem correr a até 19,3 m/s – se usarem da maior força fisiologicamente possível. Isto significa fazer os 100 metros em 5,18 segundos.
Só que isto não é tão simples. Para maximizar a velocidade o corredor tem que equilibrar a força com que atinge o chão, e a frequência das passadas. Com força máxima, a frequência não é tão alta, o que torna as passadas mais lentas. A combinação ótima de força e frequência de passadas depende de cada indivíduo, por causa de fatores como altura do atleta, comprimento da perna e velocidade que eles correm. Não há uma regra de ouro.
E qual é a velocidade máxima permitida por este modelo? Weyand reluta em dar um número. “A ciência não é boa para fazer previsões de extremos”, diz ele. Mas ele acredita que o tempo mínimo não deve baixar dos 9 segundos. Para comparar com o animal corredor mais rápido, o guepardo pode correr 100 metros em menos de 6 segundos.
Mas se o homem usar da ciência e tecnologia, ele talvez possa alcançar o guepardo. Hormônios que alteram as propriedades dos músculos poderiam deixar o atleta bem mais rápido, e esta é só uma de várias opções disponíveis para melhorar a performance da corrida. Ainda existem terapias gênicas, tecnologias especiais e agentes farmacológicos, entre outras coisas. Afinal, nosso dom especial não é correr: é vencer nossos limites. [PopSci, ScienceDaily]

Como identificar uma mulher no seu período fértil


Por em 18.10.2010 as 21:05

Pergunte a uma mulher como o ciclo menstrual afeta o humor delas e provavelmente você ouvirá um sermão sobre TPM, ou tensão pré-menstrual. Embora seja verdade que os sintomas da TPM são comuns (embora não tão estereotipados como normalmente se acredita), novas pesquisas encontraram mudanças de comportamento nas mulheres em outro ponto do ciclo reprodutivo: a ovulação.
Dois novos estudos divulgados chegaram à conclusão de que elas se tornam mais selvagens nos dias férteis do mês. Um dos estudos descobriu que as mulheres durante o período fértil são mais abertas à ideia de ficar com um homem estranho ou apenas um conhecido, enquanto a segunda pesquisa mostrou que mulheres com parceiros de aparência menos masculina são mais prováveis a cobiçar homens de queixo forte e angulado (marca da virilidade) durante os dias férteis do que as mulheres com parceiros de aparência mais masculina.
Os novos estudos são duas dos mais de 20 que examinaram os efeitos da ovulação na forma como as mulheres se vestem, falam e pensam. Embora não seja ainda claro se e como essas mudanças afetam relacionamentos entre mulheres no mundo real, eles podem por uma chave para o passado da humanidade.
“A idéia é prestar atenção que as preferências que foram essenciais para a evolução do ser humano ainda estão presentes hoje em dia”, aponta Steven Gangestad, psicólogo especialista em Evolução da Universidade do Novo México evolutiva e co-autor de ambos os novos estudos.
Até cerca de uma década atrás, a maioria das pesquisas sobre o ciclo menstrual era focada na TPM, que ocorre após a ovulação e antes da menstruação. “Poucas pessoas tinham investigado se a ovulação afeta as mulheres”, revela Martie Haselton, professor de psicologia na Universidade da Califórnia, Los Angeles
Para quem não está acostumado com o processo, a ovulação ocorre quando o corpo da mulher libera um óvulo pelas trompas de falópio, onde pode se encontrar com os espermatozoides.
“Ninguém estava se perguntando o que acontece nos dias férteis ou não-férteis”, constata Haselton.
Uma razão pela qual ninguém tinha abordado a questão é que os pesquisadores em evolução humana há muito presumiam que a ovulação não importava muito no ser humano. Ao contrário de outros mamíferos, que se mostram mais aptos para o sexo durante a ovulação, as mulheres estão prontas para a relação sexual a qualquer hora do mês.
As teorias evolucionistas tentaram várias explicações para a perda desse comportamento em seres humanos. Uma das hipóteses mais comuns é a de que os humanos perderam o “calor” da fase para justamente esconder a ovulação. Se um homem não soubesse que encontro sexual poderia passar seus genes adiante, ele seria mais propenso a ficar por perto e ajudar a aumentar a prole.
O problema é que os homens não parecem ser capazes de dizer quando seu parceiro está ovulando. Ninguém sabe ao menos como os homens podem detectar – o cheiro é uma hipótese –, mas vários estudos descobriram que mulheres relatam que os parceiros se mais atentos e zelosos na época dos dias férteis.
Outro problema é que as mulheres parecem ter um “calor” da fase, mas ele funciona muito diferente do que em outros mamíferos. Não é que as mulheres se tornam mais receptivas ao sexo no dias mais próximos da ovulação, conta Gangestad, é que elas querem sexo por razões diferentes. “Pode ser mais experiente, como uma espécie de luxúria no meio do ciclo”, aponta Gangestad. “Fora do meio do ciclo, a mulher pode ser mais interessado em sexo, de intimidade.”
Como a maioria dos estudos sobre o tema têm sido feitos sobre as mulheres heterossexuais, pouco se sabe sobre como a ovulação afeta as lésbicas e mulheres bissexuais. Um estudo deste ano descobriu que a ovulação aumentou a motivação das mulheres lésbicas para atuar em seus desejos para outras mulheres, enquanto as mulheres bissexuais apresentaram aumentos menores na motivação.
Embora a sexualidade das mulheres seja mais fluida que a dos homens, explica Lisa Diamond, co-autora do estudo e psicóloga da Universidade de Utah, os resultados sugerem que a ovulação pode ser uma janela para o componente de base biológica da orientação sexual feminina. [Live Science]


As 12 maiores pontes do mundo

Por em 30.05.2013 as 15:00
Pontes parecem construções simples, mas dão muito trabalho. Além de belas, precisam ser bem suportadas e resistentes. É interessante notar que a maioria das pontes mais longas no mundo ficam na China, verdadeiros exemplos da excelente engenharia da humanidade. Confira:

12. Shanghai Maglev Line, China: 29.908 metros

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Esta ponte de 30 quilômetros é na verdade uma pista elevada que vai do Aeroporto Internacional de Pudong aos arredores da cidade de Xangai, onde os passageiros podem transferir para o metrô.

11. Ponte Donghai, China: 32.500 metros

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Donghai é uma das pontes mais longas que atravessa o mar do mundo. Tem um comprimento total de 32,5 km e conecta Xanghai com o porto de águas profundas Yangshan, na China.

10. Ponte Runyang, China: 35.660 metros

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Rung Yang está situada na China. Foi construída em 2005, e é a décima ponte mais longa do mundo, com 35.660 metros de comprimento.

9. Ponte Hangzhou, China: 35.673 metros

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Com mais de 35 km de comprimento, Hangzhou Bay Bridge é uma das maiores pontes transoceânicas do mundo.

8. Ponte Yangcun, China: 35.812 metros

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Esta bela ponte foi construída sobre o rio Yangtze, e concluída em 2007.

7. Ponte Manchac Swamp, EUA: 36.710 metros

7
Essa é uma das maiores pontes sobre a água do mundo. Seus pilares são fincados 76 metros abaixo no pântano, e ela custou cerca de US$ 7 milhões (cerca de R$ 14 mi) a cada milha (1,61 km) para ser concluída.

6. Lake Pontchartrain Causeway, EUA: 38.442 metros

6
O Lake Pontchartrain Causeway, ou o Causeway, é composto de duas pontes paralelas que atravessam o lago Pontchartrain, no sul da Louisiana, Estados Unidos. A mais longa das duas pontes tem 38,35 km de comprimento, e é a maior ponte do mundo que corre continuamente sobre a água.

5. Beijing Grand Bridge, China: 48.153 metros

5
A Grande Ponte de Pequim é também uma das mais longas do mundo, na quinta posição do ranking mundial. É a primeira longa ponte de alta velocidade do mundo.

4. Bang Na Expressway, Tailândia: 54.000 metros

4
A via expressa de Bang Na tem 55 km de extensão em seis pistas de estrada elevada. Pode ser considerada uma das maiores pontes do mundo (até 2010, a mais longa), mas é excluída de algumas listas por não atravessar um corpo de água na maior parte de seu comprimento.

3. Weinan Weihe Grand Bridge, China: 79.732 metros

3
Essa é uma das mais longas pontes ferroviárias de alta velocidade. Ela atravessa o rio Wei, bem como muitos outros rios. Foi completada em 2008, mas a própria linha férrea não foi aberta até fevereiro de 2010.

2. Tianjin Grand Bridge, China: 113.700 metros

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Esta é a segunda ponte mais longa do mundo, como mencionado no livro Guinness de Recordes Mundiais. Também é uma ponte ferroviária de alta velocidade. Foi completada em 2010 e inaugurada em 2011.

1. Danyang–Kunshan Grand Bridge, China: 164.800 metros

1
Essa ponte foi colocada na linha férrea entre Xangai e Nanjing, na China Oriental. A ponte foi completada em 2010 e inaugurada em 30 de junho de 2011. Seu custo total foi de quase cerca de US$ 8,5 bilhões (R$ 17 bi). Atualmente, ela detém o Recorde Mundial do Guinness para a maior ponte do mundo em qualquer categoria.[WondersWorld]

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Muro de Berlim

Por: BRANDÃO, Ignácio de Loyola. O Verde Violentou o Muro.
O que produziu este muro, tão controvertido? Quando começa a história toda? As acusações partem dos dois lados, Estados Unidos e Rússia. Em Yalta, 1945, os quatro aliados decidiram de comum acordo a divisão quadripartida de Berlim, levando em conta sua importância histórica e o símbolo que representava para o povo alemão.

Afirma-se que os soviéticos não assinaram os acordos muito a gosto. Afinal, Berlim estava inteiramente dentro do seu território, deveria ser sua sem maiores discussões. Os ajustes nunca foram fáceis, as arestas sempre existiram e à medida que os norte-americanos começaram a se distanciar, as coisas se complicaram. Logo em seguida à vitória, os russos imediatamente procederam ao desmonte de mais de quatrocentas usinas, procurando reconstituir em seu país o potencial industrial, seriamente danificado com a guerra.

Setenta por cento das empresas localizadas em Berlim foram "exportadas", ocasionando um primeiro atrito entre EUA e URSS. Esta, por sua vez, acusou seu aliado de não cumprir com rigor o acordo de desmilitarização da Alemanha, o que também era verdade. Norte-americanos não andavam tão interessados nisso, com o olho no futuro. Com Truman, em 1947, delineiam-se fortemente os contornos da guerra fria.

O esquema era: as potências ocidentais tinham medo da crescente influência soviética na Europa e necessitavam de um aliado leal para se opor a isso. Uma troca: a América ajuda a Alemanha a se reconstruir, a Alemanha auxilia a América a conter o comunismo. O plano Marshall derramou milhões de dólares nas zonas de ocupação inglesa, francesa e norte-americana, mais tarde território da RFA. Em 1948, os três aliados fizeram uma reforma monetária em seus territórios, visando incluir a Alemanha ao sistema econômico ocidental. Era a separação.

A reação soviética não se fez esperar. Retiraram-se do comando aliado de Berlim e bloquearam a cidade por terra, além de cortarem todo o suprimento de eletricidade. Única ligação possível: via aérea. Os historiadores acreditam que a partr deste instante Berlim se tornou definitivamente dividida. Até então, esta divisão era, vamos dizer, abstrata.

Sabia-se que estava passando de um setor para outro, do mesmo modo que, no Rio de Janeiro, percebemos as diferenças da Zona Norte e Zona Sul. A tensão cresceu. Com o btoqueio, os aliados ocidentais tiveram que estabelecer uma ponte aérea para abastecer a cidade. Operação fantástica: durante 322 dias foram realizados 277.728 vôos que transportaram 1 milhão e 600 mil toneladas de alimentos. A cada 24 horas, subiam ou aterrisavam 1344 aviões, a base de 1 a cada minuto. Um dos reflexos deste bloqueio é que até hoje existe em Berlim Oeste um estoque permanente de alimentos, para serem utilizados em situação de emergência. O estoque é renovado de tempos em tempos e o velho é vendido à população a preços de saldo.
Levantado o bloqueio, quase um ano depois, já havia duas cidades. As ligações telefônicas foram cortadas. Mais tarde, em 1953, as linhas de bondes e ônibus mudaram. Os passageiros iam até os limites das zonas de ocupação, desciam, tomavam outra condução, algumas quadras além.

Os veículos particulares viviam sob intensa regulamentação. Só quem andava a pé podia circular livremente. Os problemas se agravaram com a revolta de 17 de junho de 1953. Insatisfeitos com o aumento excessivo das normas de produção para os trabalhadores, os operários se levantaram, em protesto. Manifestação reprimida brutalmente pelos tanques soviéticos, o que gerou revolta e protestos não apenas em Berlim, mas em toda a Alemanha. Em 1958, Kruchev faz uma tentativa, no sentido de tornar Berlim uma cidade livre, com os aliados abandonando o lugar. Três anos depois, Kennedy reafirmou as condições fundamentais que regem a atitude ocidental em relação a Berlim: direito da presença aliada, direito de acesso e direito dos berlinenses decidirem o próprio destino. O desencontro dos pontos de vista era cada vez mais agudo.

A situação complicava-se, o êxodo de habitantes da RDA era cada dia maior. Entre 1949 e 1961, dois milhões e meio de pessoas tinham passado para Berlim Oeste e para a RFA. Havia problemas insolúveis: pessoas que tinham crescido e estudado (a escola é grátis no regime socialista) no lado oriental; que ali moravam e gozavam dos benefícios de casa e alimentação mais barata, da assistência social (medicina gratuita); e que, no entanto, iam trabalhar no lado ocidental e ali gastar. Ou seja, o lado oriental formava gente que terminava se constituindo em mão-de-obra para o ocidente, enquanto a RDA padecia sua falta. Para não se falar no "contrabando".

Os que compravam comida do lado oriental e iam vender no ocidental. A situação chegou a um ponto insustentável, agravado pela hostilidade franca entre norte-americanos e soviéticos. Em agosto de 1961, na célebre noite de 12 para 13, a Polícia doPovo se postou na linha que marcava a fronteira entre as duas Berlins, enquanto cercas de arame farpado e muros eram erguidos às pressas por milhares de operáríos. Consumava-se a divisão. Surgiu o muro. A Alemanha foi traumatizada, o mundo recebeu com impacto a notícia.
Durante quase dois anos e meio o muro se conservou fechado, ninguém atravessava. A partir de 1963, a guerra fria se atenuou, era o começo da détente. O muro se abriu. Novas negociações. Concessão aqui, ganho ali. O telefone foi religado entre os dois lados. Conversações se ampliaram, chegando à década de setenta, com uma decisão final (?) que é a de hoje: Berlim funcionando como uma espécie de entidade autônoma. Tipo principado. Desligado da RFA.

Ao mesmo tempo, dependendo dela, em subvenções, subsídios, financiamentos. Outra de minhas perplexidades. Mas lembrem-se, aqui o anormal é normal. Os berlinenses não têm direito a um passaporte da RFA. Viajam pelo mundo apenas com sua identidade pessoal, que é especial. O jovem berlinense é isento do serviço militar. Não há exército alemão em Berlim, o que torna a cidade atrativa aos jovens. E ela precisa disto, porque sua população é eminentemente velha. Berlim elege deputados ao Parlamento, mas seus votos não podem ser computados para a adoção de leis federais ou para escolha de chanceler.
Uns o chamam de "o muro da vergonha". Muito utilizado para a propaganda do sistema capitalista. Tenho a sensação de que se os russos não erguessem o muro, os norte-americanos dariam um jeito de fazê-lo. Convém. Basta dar uma espiada no Museu do Muro, à saída do Checkpoint Charlie.

Está tudo lá, conservado: os balões, os minisubmarinos, os carros adaptados, as ferramentas com que abriram túneis, enfim as centenas de expedientes usados pelos que atravessaram o muro, por cima, ou por baixo. Para mim o museu é apenas mostra da criatividade humana em qualquer circunstância. O homem inventa, se arranja, escapa. Quem não está contente e atingiu limites insuportáveis, sempre dá um jeito. Daí a surpresa, às vezes, dos sistemas totalitários quando vão além da tensão suportável.
Hoje também o muro é chamado o "maior mural para grafitis do mundo". Ao longo dos seus 165 quilômetros de extensão (sendo 46 diretamente com Berlim Leste), podemos encontrar todo tipo de inscrições, desde as políticas até as poéticas, declarações líricas de amor até o concretismo (...).

Há desenhos, flores, rostos, muitas portas falsas, escadas. Ali estão os símbolos dos anarquistas (um A dentro de um círculo, com a perna direita do A em forma de flecha e saindo para fora do círculo), a suástica nazista, ou o círculo com um raio atravessando para cima, logo-tipo usado pelo pessoal que ocupa casas (Squatters). Há inscrições em turco, inglês, italiano (Um muro é bello quando dura poco), espanhol.
Na verdade existem dois muros. Entre os dois, um espaço estéril, plantado por obstáculos de concreto, esteiras de pregos ponteagudos, um sistema de filamentos que aciona foguetes de alarme, uma via afastada para os veículos de segurança, e as guaritas, a cada cem metros, de onde os soldados vigiam constantemente com os binóculos assestados para o lado ocidental. Em Berlim vão te dizer que naqueles binóculos existem câmeras fotográficas. Fosse assim, a RDA seria a maior consumidora de filmes do mundo. Também vão te dizer que neste espaço o campo é minado. O escritor Peter Schneider que estudou por anos o assunto (...), garante de pés juntos que não há minas.

Oxigênio ou nitrogênio: Eis a questão.

Gases
Oxigênio ou nitrogênio: eis a questão. Manter a pressão adequada nos pneus de seu carro ajuda na dirigibilidade, diminui o desgaste e não força a suspensão. Um cuidado que se deve ter é utilizar a pressão indicada pelo fabricante para cada tipo de carga, indicada em uma plaqueta normalmente colocada no batente da porta do motorista, e não confiar cegamente nos na medição indicada nos calibradores do posto de gasolina.
Você lê isto, percebe que não calibra os pneus há algum tempo e resolve ir ao posto. Chega lá e se depara com dois locais para calibrar: um deles indicando "ar", gratuito; outro indicando "N2", provavelmente pago. E agora?
Vamos lá: o que acontece com um pneu rodando? Aquece! O que acontece com o gás dentro do pneu quando o pneu aquece? Aquece! De acordo com a equação dos gases
P . V = n . R . T
a mudança na temperatura causa mudança na pressão e no volume, o que o faz expandir! Isso é bom? Claro que não. O fato da borracha do pneu aquecer é até bom, pois aumenta a aderência. Só que a expansão do gás dentro do pneu faz com que ele altere seu diâmetro e o formato da banda de rodagem (parte do pneu em contato com o solo), o que não é muito bom.
A composição do ar atmosférico é mais ou menos a seguinte: 78% de nitrogênio (N2), 20% de oxigênio (O2) e 2% dos outros gases, incluindo vapor de água. Se ele é então quase que só nitrogênio, que diferença faz usar ar ou N2 nos pneus?
Nitrogênio puro
A diferença é a seguinte: o ar atmosférico, por conter vapor d'água, sofre maior variação de pressão e volume quando alteramos sua temperatura do que o nitrogênio puro. Se você for atento, dirá que a lei dos gases perfeitos não distingue um gás do outro. É verdade, mas os gases não são "perfeitos", portanto há variação de comportamento de um gás para outro e para misturas gasosas como o ar atmosférico.
Outra vantagem: a ausência do oxigênio (O2) evita - ou pelo menos diminui, já que ele estará presente em quantidades mínimas - a oxidação da borracha na parte interna da câmara ou do pneu.

Mas nem tudo é o que parece. É verdade que utilizar N2 ao invés de ar melhora tudo que foi exposto acima, mas isso não é perceptível em condições normais de uso de pneus em veículos normais.
Prof. Ms. Luiz Molina Luz

Extraído de: OAB - Mato Grosso do Sul  - 28 de Maio de 2013

Decisão do CNJ permite que advogado tire cópia dos autos sem procuração


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ratificou nesta terça-feira, em sua 170ª sessão ordinária, liminar permitindo que advogados tirem cópia dos autos sem procuração. À exceção das hipóteses legais de sigilo e transcurso de prazo comum, não é possível condicionar a retirada de autos para cópia por advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, ainda que este não possua procuração nos autos. Mesmo assim, para a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), a decisão representa um grande avanço.
"Respeitando às exceções, a decisão se configura numa grande conquista para a classe. Esse é um antigo pleito da Ordem e trará mais agilidade para nossos jurisdicionados", diz o presidente da OAB/MS, Júlio Cesar Souza Rodrigues. De acordo com o artigo , inciso XIII, do Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94)é direito do advogado o exame, a realização de apontamentos e obtenção de cópias de autos, ainda que sem procuração.
A liminar do CNJ há havia sido concedida em favor da Seccional da OAB do Pará, que se manifestou anteriormente contra o artigo
do Manual de Rotinas e Procedimentos do Tribunal de Justiça do Estado do Pará -que negava vistas e cópias o advogado sem procuração nos autos. No dia 16 de maio, o CNJ acolheu liminarmente o Procedimento de Controle Administrativo aberto pela Seccional paraense e suspendeu os efeitos do item 4.8.1 do Manual de Rotinas e Procedimentos, excluindo a necessidade de petição deferida por magistrado como condição para a obtenção de cópias por advogado sem procuração.

EQUÍVOCOS HISTÓRICOS

EQUÍVOCOS HISTÓRICOS
"No ano 2000 não existirá mais C, X ou Q no alfabeto usado no cotidiano."

(Ladies Home Journal, 1890)

"Todos os casais serão felizes em 1990."

(John Haberton, 1893)

"Por volta de 1960 o trabalho será limitado a três horas por dia."

(John Langdon-Davies, A Short History of the Future, 1936)

"Os raios-X são uma fraude"

(Lord Kelvin, físico inglês, 1900)


"A Bomba nunca vai funcionar, e falo como um especialista em explosivos" 

(Almirante William Daniel Leahy, conselheiro do Presidente Trumam em assuntos nucleares, 1945).

"A clonagem de mamíferos é biologicamente impossível" 

(James McGrath e Davor Solter, biólogos, em artigo na Science, 1984)

"Em 2000, políticos simplesmente desaparecerão. Não veremos mais nenhum partido político." 

(R. Buckminster Fuller, 1966)

"A teoria dos genes de Louis Pasteur é uma ficção ridícula"

(Pierre Pachet, Professor de Fisiologia em Toulouse, 1872)


"No futuro, os computadores não pesarão mais do que 1,5 toneladas"

(Popular Mechanics, prevendo a evolução da ciência, 1949)

"Penso que há talvez no mundo um mercado para 5 computadores"

(Thomas Watson, presidente da IBM, 1943)


"Viajei por todos os lados neste país, e posso assegurar-lhes que processamento de dados é uma ilusão que não perdura até o fim do ano" 

(O editor encarregado de livros técnicos da Prentice Hall, 1957)


"Não há nenhuma razão para que alguém queira ter um computador em casa" 

(Ken Olson, presidente e fundador da Digital Equipment Corp.,1977)

"Este 'telefone' tem inconvenientes demais para ser seriamente considerado um meio de comunicação. 
Esta geringonça não tem nenhum valor para nós"

(memorando interno da Western Union, 1876).

"Quem se interessaria em ouvir os atores falar?" 

(H.M. Warner, Warner Brothers, no auge do cinema mudo, 1927).


"Broca para petróleo? Você quer dizer furar o chão para encontrar petróleo? Você está louco!" 

(Operários que Edwin L. Drake tentou contratar para seu projeto de prospecção de petróleo em 1859).

"Aviões são brinquedos interessantes mas sem nenhum valor militar" 

(Marechal Ferdinand Foch, Ecole Supérieure de Guerre, Paris).

"Tudo que podia ser inventado já o foi" 
(Charles H. Duell, Diretor, Departamento de Patentes dos Estados Unidos, 1899, 
ao propor o fecho da sessão de registro de novas patentes).


Dias Trabalhados para pagar Tributos

De acordo com o IBPT, o pagamento dos tributos comprometerá cerca de 41,08% da renda bruta do trabalhador
Fonte: De León Comunicações
Dias Trabalhados para pagar Tributos
Em 2013, o brasileiro trabalhará 150 dias, ou quase cinco meses do ano somente para pagar impostos, taxas e contribuições aos cofres públicos, conforme demonstra o estudo "Dias Trabalhados para pagar Tributos", do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT, entidade que há mais de duas décadas se dedica ao estudo de temas tributários, para conscientizar a sociedade sobre a alta carga tributária brasileira. No ano passado, o contribuinte também trabalhou 150 dias em função dos impostos, mas em razão do ano de 2012 ser bissexto, cumpriu  suas obrigações  tributárias com o fisco um dia mais cedo, ou seja, no dia 29 de maio,
De acordo com o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, "em 2013, o contribuinte brasileiro destinará 41,08% do seu rendimento bruto para pagar tributos sobre os rendimentos, consumo, patrimônio e outros, o que tem aumentado a cada ano: em 2012, comprometeu 40,98% do seu ganho para este fim e, em 2011, 40,82%. Apesar de contribuir cada vez mais com a crescente arrecadação tributária do País, que em 2012 chegou a R$1,59 trilhão, o brasileiro continua não vendo a adequada aplicação deste recursos em serviços públicos de qualidade, principalmente nos setores de educação, saúde, segurança e outros fundamentais para que a sociedade se desenvolva”.
O presidente do IBPT acredita que a Lei nº 12.741/12, que obrigará a informação da carga tributária dos produtos e serviços nos cupons e notas fiscais ao consumidor, a partir de 10 de junho de 2013, é um grande passo para despertar a consciência tributária do brasileiro, que terá melhores condições de cobrar o retorno dos valores arrecadados.
O estudo “Dias Trabalhados para pagar Tributos”, criado pelo IBPT, considera a tributação incidente sobre rendimentos, formada pelo Imposto de Renda Pessoa Física, contribuições previdenciárias e sindicais; e a tributação sobre o consumo de produtos e serviços, como PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc; e a tributação sobre o patrimônio, onde se incluem IPTU, IPVA. As taxas de limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos e contribuições, como no caso da iluminação pública também são consideradas.
O presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, está à disposição para falar sobre o estudo "Dias Trabalhados para pagar Tributos". Para agendar uma entrevista, entre em contato com a De León Comunicações, nos telefones (11)5017-4090//7604 ou paloma@deleon.com.br.

29/05/2013 10h27 - Atualizado em 29/05/2013 11h27

Comida japonesa é saudável, mas é preciso cuidado com frituras e sódio

Molho de soja, açúcar e frituras devem ser evitados para reduzir as calorias.
Programa mostrou também o resultado do fim da série ‘Dieta nostra’; veja.


Saladas, comida japonesa e sucos de caixinha são algumas comidas que parecem grandes aliadas na perda de peso - a princípio, são leves e saudáveis, mas a verdade é que elas podem carregar uma grande quantidade de sal, açúcar e gordura.
Além disso, em alguns casos, o alimento em si não é tão calórico, mas a escolha de molhos, acompanhamentos e até das bebidas pode interferir muito no resultado final das calorias das refeições, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Rosana Raele no Bem Estar desta quarta-feira (29).
Por exemplo, no caso da comida japonesa, há muitos alimentos saudáveis, como peixes e legumes, mas há também muita fritura, sódio (no molho de soja) e açúcar (do arroz), o que aumenta muito o valor calórico da refeição, por isso é importante prestar atenção. No caso do molho de soja, por exemplo, em um jantar a pessoa pode consumir quase a recomendação diária de sódio só por causa do molho.
A repórter Marina Araújo levou um grupo de amigos para um restaurante japonês para mostrar o valor calórico dos alimentos (veja no vídeo ao lado). Em uma refeição de rodízio, por exemplo, pode chegar até 1.000 calorias, sendo que a recomendação em uma dieta de 2.000 calorias por dia é de 600 ou 700 calorias por refeição. Comparado a uma refeição completa do brasileiro, com arroz, feijão e bife (645 calorias), o jantar japonês, portanto, tem muito mais calorias.
Bem Estar - Infográfico sobre calorias (Foto: Arte/G1)
O mesmo vale para as saladas e os principais vilões são os molhos cremosos – dependendo do caso, uma colher de sopa pode chegar a ter até 80 calorias. Por isso, a dica é preferir molhos à base de limão, azeite e sal ou, se for um molho de cremoso, os que são à base de iogurte desnatado com ervas e um pouco de limão ou vinagre.
Há ainda a questão do acompanhamento – por exemplo, uma quiche, mesmo de escarola ou outro vegetal, tem muita caloria porque leva gordura em sua composição. Ou seja, se a salada for temperada com duas colheres de azeite, que já têm 90 calorias, e tiver mais uma quiche de alho poro, por exemplo, a refeição já sobe para 370 calorias.
*No vídeo ao lado, o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Rosana Raele tiram dúvidas dos internautas e dão dicas de alimentação saudável. Confira!
Os especialistas falaram também sobre as diferenças entre o suco de caixinha e o suco natural. O suco pronto ou néctar pode dar a falsa ideia de uma bebida saudável, mas a verdade é que ele tem muito açúcar em sua composição, além de não ter todas as vitaminas da fruta. Ou seja, mesmo sem adicionar açúcar no suco, ele já têm e, por isso, é melhor optar pelos naturais ou diluir os de caixinha em água.
Ainda sobre bebidas, é bom prestar atenção também na cerveja, que pode ter a mesma quantidade de calorias de um pão francês ou a quantidade de carboidratos equivalente a uma colher de sopa de açúcar. Por isso, ao ingerir uma refeição leve e saudável, é fundamental seguir esse padrão também na bebida, para não colocar tudo a perder e fazer da refeição um esforço inútil.
Outro alimento que pode ser uma pegadinha é o chocolate diet, que tem menos um ingrediente em sua fórmula, geralmente o açúcar. Mas isso não significa que ele seja mais saudável já que pode ter mais gordura do que o chocolate tradicional, por exemplo. Ou seja, não há nenhuma vantagem a não ser que a pessoa seja diabética e tenha que comer um alimento com zero açúcar.