domingo, 23 de junho de 2013

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)


A longevidade é um dos indicadores sociais analisados para a formulação do IDH.
O IDH é um método de análise das populações criado pelo economista Mahhud Ul Haq. É uma forma padronizada de avaliar o nível da qualidade de vida dos países. A partir do ano de 1993, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento passou a usar esse método.
Para conceber o IDH de um determinado país é levado em conta, principalmente: expectativa de vida com qualidade, acesso ao conhecimento e rendimentos. Para isso, o país precisa oferecer à população: serviço de saúde eficaz, educação de qualidade e renda suficientes para sustentar tudo àquilo que é necessário para se ter uma boa qualidade de vida.

Os critérios usados para avaliar o nível de desenvolvimento de um país tomam como base os indicadores socioeconômicos, dos quais se destacam:
- Nível de alfabetização: obtido através da média de anos de estudo da população adulta e número esperado de anos de estudos.

- Renda: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB per capita, no entanto, a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior. Esse dado é calculado através da paridade de poder de compra da população.

- Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população; é consequência das condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.

O IDH pode variar de zero a um. Os índices que aproximam de zero apontam que o país possui um baixo desenvolvimento socioeconômico. Em contrapartida, os índices mais próximos de um, refletem que o país possui um bom nível de desenvolvimento. De acordo com dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil possui alto IDH, ocupando o 73° lugar entre os países do mundo, com média de 0,699. A nação que apresenta o melhor IDH do mundo é a Noruega, com índice 0,938, por outro lado, o pior índice pertence à Zimbábue, apenas 0,140.

Por Eduardo de Freitas

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