Como o fim do dinheiro “vivo” vai mudar sua vida
Mais comuns a cada dia que passa,
transações feitas digitalmente (seja em sites de banco ou em máquinas de
cartão de débito/crédito) poderão, daqui a alguns anos, fazer com que
cédulas de moedas caiam no esquecimento. Acha exagero? Pense em quanto
dinheiro você costumava carregar antes de ter um cartão de débito ou de
começar a usar internet banking, para ter uma ideia.
Considerando esse não-tão-distante cenário, Chris Null, colaborador
do site Laptopmag.com, listou 8 mudanças que o fim do dinheiro “em
espécie” poderá causar em sua vida.
8. “Clique aqui para dar uma gorjeta”
Sem moedas ou notas, você terá que dar gorjetas digitalmente – e,
como o valor é pequeno, a transação não compensaria para o
estabelecimento, já que ele paga por operação (é por isso, aliás, que
muitas lojas só aceitam compras com cartão acima de alguns reais). O
mais provável é que, para compensar a falta de gorjetas, os preços dos
produtos aumentem e os serviços piorem.
7. O fim das esmolas
Na impossibilidade de sair por aí com máquinas de cartão de crédito,
pedintes e pessoas que prestam pequenos serviços nas ruas (como “cuidar”
de carros ou vender doces em sinaleiros) teriam de encontrar outra
forma de sobreviver, muito provavelmente indo atrás de instituições de
amparo social.
6. Diversão (não mais) discreta nos clubes
Certos estabelecimentos, como “bares executivos” ou clubes de
stripper, preferem que o cliente pague em espécie – o que, a princípio,
ajuda até mesmo a dar algum anonimato ao próprio, que não precisa
explicar para a esposa como um bar executivo apareceu na fatura do
cartão. Sem dinheiro vivo circulando, eles teriam de implementar
máquinas de cartão, e as notas colocadas na roupa de dançarinas exóticas
dariam lugar a fichas ou algo do tipo, compradas no balcão.
5. “Passa o celular!”
No futuro, “dinheiro de plástico” ou celulares que fazem transações
seriam alvos mais frequentes de ladrões, que dificilmente se
contentariam apenas com isso, forçando a vítima a dar suas senhas – ou,
se ela for aparentemente rica, partindo para um sequestro em troco de
resgate.
4. Caridade digital
ONGs, igrejas e instituições de caridade teriam de ser criativas se
quisessem sobreviver sem pequenas doações que, somadas, fazem uma
diferença brutal – embora até nesse cenário Marco Feliciano e sua ideia
de pedir a senha de cartão de crédito de um fiel continua sendo
considerada reprovável. No lugar de caixinhas para colocar notas e
moedas, haveria mais eventos beneficentes, como bazares, bingos e feiras
– equipadas para receber pagamentos em cartão, é claro.
3. Caça-níqueis virtuais
Essa mudança seria mais comum em países como os Estados Unidos, em
que cassinos e outros estabelecimentos desse tipo são legalizados:
fichas substituiriam completamente dinheiro vivo usado em apostas, e
máquinas de jogos que aceitam cartão substituiriam os famosos
caça-níqueis. Da mesma forma que acontece com quem só faz compras com
cartão, o fato de não ver o dinheiro “indo embora” deixaria jogadores
compulsivos ainda mais tentados a gastar todas as suas economias em
apostas.
2. Sonegar impostos: missão (praticamente) impossível
Registros digitais de todas as suas transações fariam a alegria da
Receita Federal e dificultariam imensamente a vida de sonegadores de
impostos. Talvez cheguemos ao ponto de ter impostos cobrados
automaticamente no ato da compra.
1. O fim dos caixas eletrônicos
De início, caixas eletrônicos passariam a ser usados basicamente para
pagar contas ou fazer transferências bancárias mas, com o passar do
tempo, as pessoas começariam a fazer tudo isso de casa mesmo (ou, no
máximo, em uma agência bancária), e eles se tornariam obsoletos.[
LiveScience]
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