quarta-feira, 15 de maio de 2013

Curiosidades sobre o beijo


A foto acima foi registrada pelo fotógrafo Alfred Eisenstaedt, ao fim da II Guerra Mundial, e ficou mundialmente famosa.
O beijo é um ato coberto de significados, e também de intenções. No feudalismo, por exemplo, ele era dado para selar o pacto de fidelidade entre o senhor feudal e seu vassalo. Judas Iscariotes traiu Jesus dando-lhe um beijo que, aparentemente, era um sinal de dedicação e respeito por seu mestre, mas que, no entanto, permitiu com que ele fosse identificado por uma multidão que o perseguia.
O beijo pode, também, ser dado como um simples cumprimento; sinal de intimidade, afeto e/ou amor; para a promoção única do prazer individual, ou mesmo diversão.
Assim, não é difícil compreender a estimativa de que uma única pessoa é capaz de trocar aproximadamente 24 mil beijos, durante toda a sua vida. Se todos eles fossem dados consecutivamente, seriam gastos mais de quinze dias até o encerramento da atividade.
Nesse ato, não é somente a boca que trabalha. Principalmente no caso de beijos mais “calientes” e/ou aqueles muito significativos, o organismo apresenta alterações expressivas, provocando o aguçamento dos sentidos, movimentação de diversos músculos, e aumento da frequência cardíaca e respiratória.
Pesquisas apontam, ainda, que pessoas mais beijoqueiras tendem a sofrer menos de problemas de estômago, vesícula e sistema circulatório, além de insônia e dor de cabeça. Isto porque, dentre os diversos mecanismos que ocorrem em razão do ato, há uma maior liberação de ocitocina, um hormônio muito importante no que diz respeito à sensação de prazer. Outra informação válida é a de que casais que se beijam com mais frequência são mais felizes, e a taxa de divórcio é menor nesse grupo.
Quanto ao beijo na boca propriamente dito, a maioria das pessoas fecha os olhos durante o ato, embora homens o façam em menor frequência. Ele propicia a troca de aproximadamente 250 micro-organismos, mas a boa notícia é que a maioria não é capaz de provocar doenças. Uma das exceções é a mononucleose, também chamada de doença do beijo, provocada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) ou, menos frequentemente, pelo Cytomegalovirus.
Além de tudo isso, um minuto de beijo na boca é capaz de queimar mais de vinte e cinco calorias...!
Mau hálito, olhos abertos, movimento frenético de línguas, nervosismo, alterações na salivação, cigarro, excesso de batom ou perfume, aparelho ortodôntico, dentre outros; são os principais fatores que podem interferir, negativamente, no beijo. Quanto a este último fator, um pouco mais de cuidado e de prática resolvem o problema.
Alguns jovens utilizam estratégias para “aprender a beijar”, como treino com os dedos, laranja, ou mesmo com um copo de gelo. No entanto, a maneira mais eficaz de conseguir sucesso nessa empreitada é... beijando!

Curiosidades adicionais:
O Kama Sutra ensina mais de 20 formas diferentes de se beijar;
O registro mais antigo de um beijo nos remete a uma escultura da Índia, feita há 1500 anos a.C.;
Filematologia é o nome da ciência responsável pelo estudo do beijo;

Filemafobia é o nome dado à fobia a beijos;

Dia 13 de abril é o Dia Internacional do beijo.

Por Mariana Araguaia

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