quinta-feira, 28 de março de 2013

EXPLORANDO O AMBIENTE SEM DESTRUÍ-LO
Quase tudo o que necessitamos vem da natureza. Os alimentos, os metais, a água, a madeira, os animais. Estes são, portanto, os recursos naturais.
Recursos Naturais Renováveis são aqueles que podem ser repostos na natureza. Quando colhemos um vegetal para a alimentação, podemos plantar outro em seu lugar para substituí-lo. Assim acontece com as árvores, através do reflorestamento. São também recursos naturais renováveis, os animais.
Recursos Naturais Não-Renováveis são aqueles que depois de serem retirados da natureza não tem como repor. Muitos destes recursos correm o risco de acabar. É o caso dos minerais, do petróleo, do carvão.
Para conter o esgotamento deste tipo de recurso natural há algumas medidas básicas:
- planejar cuidadosamente a extração e utilização dos recursos;
- evitar a exploração em excesso;
- pesquisar novas fontes alternativas para substituir os recursos.
SANEAMENTO BÁSICO E SAÚDE PÚBLICA
Saneamento Básico é a manutenção da limpeza de um determinado local para garantir a higiene necessária para a saúde da população.
É também a manutenção de postos de saúde que disponibilizam vacinas à população para o combate de doenças.
O saneamento básico consiste em:
- tratamento da água;
- tratamento de esgoto;
-uso de encanamentos da água tratada para a distribuição nas casas e indústrias;
- canalização do esgoto;
- coleta e tratamento do lixo;
- vacinação;
- realização de campanhas em defesa da saúde pública contra as doenças.
Lixo
Em algumas cidades do Brasil, não há rede de tratamento de esgotos ou de coleta de lixo. Ainda há muitos casos de doenças provenientes da falta de saneamento básico.
Algumas medidas podem ser adotadas pela população para evitar que as doenças se espalhem, como por exemplo:
- não deixar lixo espalhado no chão, nem em recipientes descobertos;
- aterrar poças de água e valas onde acumulem água;
- não atirar lixo e restos de comida em terrenos baldios;
- construir fossas sanitárias onde não há rede de esgoto.
Até o fim dos anos 90, o Brasil produzia cerca de 80 mil toneladas de lixo por dia. Apenas metade deste lixo era coletada. Das 40 mil toneladas coletadas, uma parte é encaminhada para os aterros e outra parte vai para os lixões à céu aberto. O restante fica na beira de rios e córregos.
A coleta e o destino dos lixos é um grande problema, ainda mais nas grandes cidades, que geram toneladas de lixo por dia. O crescimento da população e o aumento de materiais que não degradam, como os plásticos, só pioram a situação.
Para descartar o lixo produzido há aterros sanitários, onde ele é lançado ao solo, em camadas comprimido por tratores e cobertas com terra.

A incineração (queima) também é uma boa medida. Mas deve-se usar filtro de tratamento para não poluir o ar atmosférico.
O lixo pode ser reciclado. Há uma parte que apodrece (lixo orgânico, como restos de comida), que pode servir como adubo orgânico. E a parte que não apodrece (lixo inorgânico, seco, como plásticos, vidro, latas. papel) pode ser reaproveitada pelas indústrias para a fabricação de novos produtos.
Reciclar o lixo orgânico é uma atitude ecologicamente correta porque colabora na diminuição da quantidade de lixo produzido e ainda ajuda no retorno da matéria orgânica ao solo, que fica enriquecido.
Um dos resíduos mais tóxicos que estamos habitualmente em contato é o mercúrio, que está presente nas pilhas e baterias. Este metal pesado, quando descartado enferrujam. Com o enferrujamento, as pilhas abrem fazendo com que vaze o mercúrio e também outro metal tóxico, o cádmio. Assim, poluem o solo e também as águas. Hoje já existem postos de coletas deste material para possível reciclagem para não poluir o meio ambiente.

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